Apesar da sua estatura pequena, essa peça faz toda a diferença no momento de distribuir água e defensivos pela lavoura. Portanto, para obter êxito em sua plantação, selecione o bico pulverizador correto para suprir as suas operações.

Então, como escolher o melhor bico para cada trabalho? Quais são as características básicas de cada um e o que os diferencia?

A resposta para essas perguntas e várias outras dicas de uso, escolha e manutenção, você acompanha no correr deste artigo.

Quais são os tipos de pontas pulverizadoras?

Para escolher os melhores bicos e pontas pulverizadoras, é necessário conhecer bem as suas diferentes características. Dentre as principais opções, temos o leque e o cônico.

Tipo leque

Essa ponta apresenta duas subdivisões: o plano padrão e o uniforme. Suas principais diferenças estão ligadas à forma de espalhar o produto. O plano padrão é muito utilizado em pulverizadores de barra, afinal o seu funcionamento depende do encontro entre os jatos para garantir a sua aplicação perfeita.

Indicamos este bico para a aplicação de defensivos em áreas amplas.

Já o leque de plano uniforme oferece uma distribuição de dose consistente para todos os tipos de aplicações, dispensando a necessidade da sobreposição.

Isso o torna perfeito para distribuir produtos em áreas específicas e pontuais, sendo indicado para utilização em pulverizadores costais.

De impacto

Esse bico foi elaborado para atuar sob uma alta gama de pressões (entre 15 a 90 psi) e é particularmente recomendado para aplicar defensivos agrícolas.

Graças a isso, ele proporciona um jato em forma de leque com ângulos de 110 a 140º, operando com pressões entre 0,7 e 1,8 bar. Isso resulta na maior precisão de gotas.

Cone vazio

Esse bico proporciona uma distribuição uniforme e radial, prevenindo a formação de gotículas no seu núcleo central. A sua abertura varia entre 20º a 100º, sendo muito aplicado em atomizadores de barra e turbo atomizadores.

Graças a sua alta resistência à pressão (de 2 a 10 bar), a gotícula produzida por esse bico é menor, facilitando a sua distribuição em culturas com grande massa foliar.

Cone cheio

Essa ponta forma gotas grandes, resultando em uma pulverização ideal para áreas de alta densidade foliar. Com ângulos que variam entre 20º a 100º, o seu funcionamento lida com pressões de 1 a 3 bar.

Bicos especiais

Além dos citados, há os bicos considerados especiais. Dentre os principais, podemos salientar:

1. O leque duplo, em que há uma ponta para frente e outra para trás;
2. Aquele com indução de ar, o qual proporciona gotas maiores, sem a necessidade de aumentar o volume da pulverização;
3. Os defletores, criando um jato d’água expandido em forma de leque, resultado do seu choque contra uma superfície inclinada.

Dentre as opções, saiba como escolher a alternativa correta para a sua cultura

O processo de pulverização e a escolha do bico ideal para cada ocasião, envolve a análise de alguns aspectos cruciais. Esse cuidado pode fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso da sua safra, comprometendo ou intensificando a sua produtividade.

Alvo biológico e área de aplicação

Tal qual a gama de produtos que podem ser pulverizados, são muitas variáveis envolvidas no alvo biológico dessa distribuição. Qual é o objetivo de determinada pulverização?

A resposta para essa questão é decisória no momento de selecionar o bico para realizar esta tarefa. Se a aplicação precisa ser realizada no solo, a técnica e o bico serão distintos daquela que precisa ser realizada na planta.

Seguindo a mesma lógica, dependendo da posição do alvo na planta (entre os ramos, flores, parte superior ou inferior das folhas, etc.), a forma correta de realizar esta atividade também será diferente.

Condições climáticas

Para obter êxito na sua técnica de pulverização, é quase obrigatório levar em consideração as condições climáticas no momento da aplicação. Negligenciar esse aspecto, pode resultar no desperdício de material.

Fatores como temperatura, umidade do ar e velocidade do vento influenciam diretamente o sucesso de uma pulverização agrícola. Temperaturas superiores a 30ºC, por exemplo, influenciam diretamente essa atividade devido a sua ação direta na vaporização do componente.

Os ventos também influenciam essa atividade, afinal se o vento ultrapassar a marca de 10km/h, haverá um aumento de deriva no produto. Em contrapartida, ventos inferiores a 4km/h diminuem o poder de penetração, principalmente nas partes inferiores das plantas.

Cobertura e Volume

Por último, mas não menos importante, para garantir o melhor aproveitamento do insumo aplicado, é necessário definir precisamente a relação entre cobertura e volume.

Apesar de serem erroneamente ligados como sinônimos, salientamos que esses conceitos são totalmente distintos.

A cobertura tem ligação com a quantidade de gotas depositadas em uma área. Logo, o fator determinante desse aspecto envolve o tipo do produto, o tamanho necessário da gota, a utilização ou não de surfactantes, a taxa de recuperação e o volume.

Já o segundo, diz respeito à quantidade de produto necessário para cobrir a área cujo produto deve ser distribuído, juntamente com o tamanho da gota. Esses são os primeiros aspectos a serem alterados, dependendo do tipo de cobertura necessária em determinada aplicação.

Com essas informações, a escolha do bico pulverizador torna-se uma tarefa mais fácil. Contudo, para obter êxito em uma suas operações e promover a longevidade desse componente, existem alguns cuidados a serem tomados.

Como prolongar a vida útil dos bicos pulverizadores?

O seu manuseio constante, a ponta de pulverização pode sofrer desgastes prematuros. Contudo, existem algumas técnicas e estratégias de cuidado que previnem essa ocorrência.

Seguindo uma rotina de cuidados e higienização adequada, a durabilidade do componente pode ser prolongada.

 Ajuste a pressão de acordo com a limitação

As características intrínsecas do bico são fatores que definem os limites mínimos e máximos de pressão operacional. Respeitá-los previnem a troca prematura desse componente, mantendo a sua estrutura intacta e operacional.

Higienize os bicos corretamente 

Utilize equipamentos e ferramentas próprias para esta finalidade, como uma escova ou ar comprimido. Executar essa tarefa com estiletes, arames e outros materiais mais resistentes do que o próprio bico resulta no seu desgaste prematuro.

Atente-se à composição química dos produtos 

Insumos com partículas suspensas dotadas de maior resistência do que as pontas, podem levar à sua deterioração. Para evitar isso, opte por formulações minuciosamente elaboradas, considerando a sua viscosidade e a facilidade em ser disperso.

Bicos pulverizadores Stara: soluções de qualidade!

As pontas de pulverização disponíveis pela PESA Stara são divididas em oito classes, sendo compatíveis com diversos componentes de uso agrícola.

Dentre eles, podemos citar:

1. Insecticidas;
2. Fungicidas;
3. Herbicidas.

Todos os bicos são compatíveis com a Linha de Pulverizadores Stara, proporcionando o máximo de eficiência, cobertura e volume para todas as suas operações.

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